.jpg)
A propósito, a FEL Produções de Arte quer aproveitar a passagem dos 50 anos da bossa nova – um dos ícones da música popular brasileira – para realizar um programa que visa arejar a atual cena paulistana, contribuindo com a sua renovação, revelando novos valores.Utilizando como mote o título da canção que lançou o gênero nacionalmente, o projeto visa em sua essência simbólica buscar as condições para apresentar ao público da capital alguns novos nomes que atualmente desenvolvem suas atividades profissionais na cidade, cada em uma data, culminando com um grande show a reunir todos, no encerramento.
Tal proposta está estruturada dentro dos conceitos que mais recentemente apontam para o futuro da cadeia produtiva da música, envolvendo interesses comuns pautados em maior autonomia e independência estética, além da utilização de novas ferramentas de mídia para divulgação desses trabalhos.
CHEGA de SAUDADE!!
temporada show c novos nomes
da atual cena musical paulistana
07, 14, 21 e 28 de Novembro / 2007 (22h)
e encerramento 05 de Dezembro / 2007 (22h)
LIVRARIA da ESQUINA
Rua do Bosque, 1254
(prox TV Record)
Barra Funda
3392 3089
R$ 10 (e ½)
Confira!
07/11 – Joana Flor e Banda Dilei
14/11 – Haroldo Oliveira e Banda Uafro
21/11 – Henry Burnett e Victor Batista
28/11 – Camila Rondon e Banda Cosmorama
05/12 – “jam session” de Encerramento
O coletivo Identidade, que edita o jornal literário O Casulo, fará em todas as datas um breve recital autoral durante os intervalos entre as atrações musicais.
No dia 05 de dezembro haverá uma festa de encerramento reunindo todos os músicos, poetas, organizadores e colaboradores, além do público em geral, para fechar o programa com uma celebração especial.
A iniciativa desse projeto é do cantor/compositor Esso A., que encontra-se atualmente em São Paulo divulgando “Bossta Nova”, o seu primeiro CD. Conceitualmente a proposta toma como mote o nome da canção que lançou a bossa nova há 50 anos, e tem como pano de fundo o mesmo apelo daquela época, quando o novo estilo musical de então arejou os ares da música produzida no país.
Para começar, imagine um bandolim e pífano (flauta típica nordestina) entre os instrumentos pré-históricos do rock: guitarra, baixo e batera. Do nada, um violoncelo corta a sonoridade com suas escalas e timbres orientais. Isso é o Dilei: uma banda de verdadeiros andarilhos que procura ousar sem o ressentimento de beber da fonte da cultura pop.
A necessidade de elaborar uma música contemporânea de qualidade trazendo um novo conceito do rock mesclado ao popular, levou os músicos do projeto a produzirem o primeiro CD "Olhar o Mundo com os Pés" previsto para final deste ano pelo selo Baritone. Tal motivação impulsiona a utilização de timbres, conceitos e formas diferenciadas, levando os integrantes a resgatarem a valorização da produção musical brasileira alimentando-a com experimentos contemporâneos.
Dilei é um pequeno retalho da produção cultural contemporânea realizada no país. Formado por jovens filhos das metrópoles de cinco estados distintos do Brasil e tendo o rock como estilo base, a banda se debruçou sobre questões ligadas a coletividade, a mídia, o sentimentalismo e a infância, e se permite unir às composições referências de cada integrante.
ver mais ...
Outros Links
.JPG)
O trio JOANA FLOR & SEUS 2 MARIDOS tem um estilo peculiar de misturar samba, bossa, blues, funk e rock. No primeiro trabalho da banda, o CD homônimo e lançado de forma independente, dá pra notar as influências que vão desde Mutantes, Tom Zé e Jimi Hendrix até Red Hot Chilli Peppers e Led Zeppelin.
ver mais ...
Outros Links
.JPG)
Haroldo Oliveira iniciou-se na música ainda adolescente.Multi-instrumentista de formação auto didata, atua com destaque na cena da música paulistana. Seu trabalho, de forte verve poética, constrói na simplicidade de suas melodias e harmonias um movimento próprio, onde o que não falta é “swing”, indo do Samba ao Reggae com pulsações que abusam da propriedade rítmica, o que lhe dá característica própria como compositor de Música Popular Brasileira. Seu trabalho chama a atenção de público e crítica por ser possuidor de qualidades raras, como observado pelo crítico Mauro Dias em o Estado de São Paulo.
O compositor possui dois discos, “Saopunkpiripaqueindustrial”, elaborado com muito Afro beat, no qual mistura ritmos dançantes da M.P.B. ao Reggae, em composições como “Guerra Santa”, “Alô Moisés” e “Ficar”, gravado e lançado pela gravadora RGE em 98. Seu segundo disco, “Fruto” foi gravado em Liss na Suíça, é ainda inédito no Brasil, onde podemos destacar as composições “Céu da Manhã”, “Sereno” e “Fruta no Quintal”.
Atualmente participa do show Brincadeira de Quintal, onde divide o palco com Gerson Conrad (ex- Secos e Molhados), e divulga as composições do seu DVD – Haroldo Oliveira 3X4 lançado em 2006.
A Banda UAFRO é o encontro de artistas com trajetórias pessoais de luta e ativismo social, que somaram suas habilidades e saberes para fazer da arte, da musicalidade, da fala e da ponta da caneta um arsenal em defesa da cultura, da ancestralidadee identidade do povo negro. Em suas composições a Uafro procura relatar o descaso com a população periférica e com a comunidade negra, usando e abusando da africanidade na melodia de suas músicas. Outros estilos musicais são acrescentados á sonoridade do grupo, como funk, samba, ritmos nordestinos e a criatividade de djs nos shows.
VICTOR BATISTA & HENRY BURNETT
.jpg)
Victor Batista é compositor, cantor, violeiro, pesquisador da Cultura Popular e produtor musical; mineiro da região da Zona da Mata; ex-componente da Orquestra Mineira de Violas, dos grupos Pára-Folclóricos Sarandeiros e Congá - UFMG. Em seu primeiro CD “Além da Serra do Curral”, Victor Batista mostra o seu trabalho individual com músicas inéditas, releituras de clássicos, passando pelo universo erudito, retratando a Música Brasileira.
A Viola Caipira é o instrumento mais presente neste trabalho e remete à sua história, através de arranjos que reencontram com suas referências, suas raízes. Um passeio entre o universo da música brasileira e Ibérica, com melodias que demonstram o parentesco mais próximo da Viola Caipira com sua origem européia.
ver mais ...
Outros Links
.JPG)
Henry Burnett desenvolveu ao longo de quase 20 anos de trabalho uma identidade musical que resulta tanto da vivência de sua cidade natal, Belém do Pará, quanto das informações da tradição do cancioneiro popular brasileiro em geral. Seu trabalho pode ser enquadrado, à primeira vista, no gênero pop, porém, qualquer audição mais atenta permite identificar sua aproximação com as fatias mais tradicionais da chamada MPB. A partir dessa primeira filiação, se reconhecem também elementos da chamada ‘nova música popular brasileira’. Faz parte de uma geração de compositores que, nos últimos anos, acrescentou novos elementos à tradição da música paraense. Suas canções apropriam-se desses elementos e subverte-os à sua maneira.O CD Não Para Magoar – seu primeiro disco – foi selecionado pela curadoria musical do SESC São Paulo e lançado no prestigioso projeto Prata da Casa. Seu mais novo projeto é um CD em dupla com a cantora argentina Florencia Bernales, gravado em Buenos Aires, com canções suas e em parceria com o poeta Edson Coelho, que será lançado ainda este ano pelo seu selo, Mundiando Music.
CAMILA RONDON & BANDA COSMORAMA
Já na estréia, apresenta um trabalho totalmente autoral de cozinha bem brasileira, mas com cara das variadas influências que recebeu de rock, blues, black, samba e bossa.
ver mais ...
Outros Links
.JPG)
Cosmorama é uma banda de rock instrumental formada à partir de diferentes influências, diferentes acontecimentos e quase um só pensamento de diferentes amigos: Fazer música sem compromisso com estigmas ou rótulos. Até Janeiro de 2003, passaram pelo Cosmorama, diversas pessoas com influências variadas. Isso colaborou para que a banda adquirisse identidade e personalidade própria.
ver mais ...
Outros Links
- 05 / dezembro, 22h
"JAM SESSION" DE ENCERRAMENTO
CONCEITO/AÇÃO
Vivamos o presente de cada momento e guardemos o passado, deixando-o para trás.
A música brasileira carece de um horizonte rejuvenescido, onde possa se mover sem a rigidez imposta pelos ditames de seus padrinhos, que a estagnaram por décadas.
- deixemos para trás os vícios que lubrificaram a “engranagem” da indústria fonográfica no decorrer do século XX;
- deixemos para trás os empresários gananciosos das companhias discográficas, que sugaram até a última gota de sangue tantos músicos e seus trabalhos, através deles enriquecendo e aplicando-lhes golpes desonestos, os quais a história está cheia de exemplos para rechear;
- deixemos para trás as rádios comerciais e os famigerados jabás, corrompidas pelo lucro fraudulento, maquiando as estatísticas para as suas audiências e fabricando embustes para se manterem no topo da mediocridade;
- deixemos para trás o engodo da mal dita imprensa especializada, que ao bel prazer dos jornalistas inescrupulosos a serviço de seus patrões em conluio com os departamentos marqueteiros das grandes gravadoras, forjaram ídolos de mentira, a nos emburrecer culturalmente e a nos privar da verdadeira grandeza da obra musical produzida em escala nacional.
E aprendamos a utilizar com ética e inteligência os novos recursos disponibilizados pelas recentes ferramentas de comunicação a surgir e em expansão, como a internete e seus portais virtuais, as rádios comunitárias livres, as tevês digitais etc, pois tudo isso veio para nos possibilitar a adoção de outras posturas em relação ao antigo modelo de um mercado predatório e voraz, e está nos capacitando a tornar a Arte um bem cultural cada vez mais útil no enfrentamento das causas planetárias que nos afligem secularmente, como ainda hoje são a desigualdade e a injustiça, as guerras que tanto deploram a humanidade, o caos ecológico e tantas outras mazelas com as quais sempre tivemos que lidar.
Agora sim, poderemos mudar o mundo.
Chega de Saudade!!
Esso Alencar (idealizador do projeto)
www.sitiodoesso.com
LIVRARIA DA ESQUINA
